quarta-feira, 12 de junho de 2013

terça-feira, 19 de maio de 2009


A estrada da economia e a ponte para o progresso e o emprego

Edison Rocha, seguidor do Blog do Paulo Noel, enviou e-mail sobre um tema de suma importância para a nossa Região que deixo para o internauta ler e analisar. Grande abraço Edison.
DER: Os 20 pilares não serão utilizados por questões ambientais
Caro amigo Paulo Noel,
Não poderia pensar em outro titulo senão este. Estive em Gargaú do dia 4 a 16/04 trabalhando em minha futura residência e certo dia ao passar pelo colégio, aquele colégio em frente à quadra que está com a cobertura, feita a mais ou menos um ano, desabando e condenada pela defesa civil, ao lado de outro grande colégio que está sendo construído. Parabéns para quem teve a iniciativa. Mas sem fugir do assunto, passando pelo colégio vi dezenas de jovens saindo ao final de mais um dia letivo. Então parei o carro e pensei: “Que futuro aguarda estes jovens? Será que igual ao meu, que ao finalizar o segundo grau, serem retirantes?”. No meu caso saí do Espírito Santinho para o Rio de Janeiro para ter oportunidade de trabalho, igual a outras centenas de jovens nos anos 70, 80 e 90. Voltando ao titulo do e-mail “a estrada e a ponte”. O que será que nossas autoridades estão esperando para que concluam logo a ponte ligando São Francisco à São João da Barra e pavimentarem a estrada da Muritiba? Estão castrando a oportunidade de muitos jovens. Será que estão esperando a EBX terminar seu grande empreendimento no Açu e ir buscar mão de obra fora?!
O nosso grande deputado federal Alair Ferreira, já previa um grande potencial nessa região quando iniciou esta obra (cujo nome de João Figueiredo) e sabe-se lá em que circunstância não pode concluir quando de seu falecimento. E voltando um pouquinho antes no tempo, ate mesmo nosso grande desbravador Cândido Mariano da Silva Rondon (Marechal Rondon) deve estar se perguntando: “Eu que ao final de 1800 e inicio de 1900 construí milhares de quilômetros de estradas e rodovias com toda precariedade, e hoje com tanta tecnologia e maquinário à disposição, não fazem logo alguns míseros quilômetros da estrada de Muritiba, o que eles esta esperando?”.

Se existiram estes dois grandes exemplos de brasileiros, quem sabe se alguma outra autoridade ler este e-mail, se espelhe neles e tome a iniciativa HOJE e não deixe para amanhã ou depois de amanhã. Nossos jovens não podem esperar mais e verem a oportunidade escorrer por entre seus dedos, sendo obrigados a se tornarem retirantes em busca de trabalho digno.
Estive conversando com vários Gargauenses, entre eles alguns comerciantes e precisa ver a expectativa e a esperança deles em ver estas duas obras concluídas, morarem tão perto de Campos e São João da Barra e ao mesmo tempo tão longe.
Que se inspirem no exemplo da Gargauenses por adoção que é minha prima com muito orgulho, Shirley Jardim, que com sua simplicidade e perseverança, leva o nome da nossa São Francisco para todo o Brasil – parabéns Shirley!
Acordem autoridades, nossa região não pode mais esperar! Perdemos a falésia da lagoa doce, vamos construir novas falésias que nos dê orgulho.
Paulo Noel, assim como no dia 1º de maio, fique a vontade se quiser publicar este meu novo e-mail.
Muito obrigado deste seu seguidor,
Edison Rocha.

Desde 2009, quando praticamente se iniciou a construção do porto do açu, já se falava e muito da necessidade  de ser concluída a ponte, mas o que ninguém esperava ou contava com a mediocridade desse governador, que ele fosse tão ruim, que fosse ser eleito um dos piores governadores do nosso estado, um dos mais corruptos.

domingo, 2 de junho de 2013

RJ já tem 50 escolas fechadas; nova unidade extinta fica no Centro da cidade

Fechamentos prejudicam alunos que trabalham durante o dia e precisam estudar à noite

O número de colégios da rede estadual do Rio fechados pela Secretaria estadual de Educação chegou a 50 este mês. Conforme vem denunciando o jornal do Brasil um processo de "otimização" da rede e corte de gastos vêm sendo feitos nos últimos 18 meses pelo secretário estadual de Educação, o economista Wilson Risolia. 
Desta vez, o Colégio estadual Vicente Licínio Cardoso é que está na mira do governo do estado. Um comunicado anunciando o processo de extinção foi entregue ao diretor da unidade no último dia 20. O colégio é um dos que funciona em prédio da Prefeitura, à noite, e atende alunos dos 17 aos 50 anos, todos matriculados no Ensino Médio.  A maioria vive nos morros da Providência e da Conceição. 
O número de colégios da rede estadual do Rio fechados pela Secretaria estadual de Educação chegou a 50 este mês
O número de colégios da rede estadual do Rio fechados pela Secretaria estadual de Educação chegou a 50 este mês
Conforme contou o diretor da escola, Luiz Carlos Torres, a unidade tinha cerca de 500 alunos até o final do ano passado. No entanto, o colégio teve que sair do bairro da Saúde, onde funcionava desde sua fundação, porque a Secretaria Municipal de Educação do Rio pediu que o prédio fosse desocupado. Logo depois, os 500 alunos foram transferidos  para o prédio da Escola Municipal Darcy Vargas, no mesmo bairro. Com a escola cercada por cracolândias, os professores decidiram fazer paralisações para conscientizar o governo estadual sobre a necessidade de policiamento pelo menos nos horários de entrada e saída de alunos e mestres. A solução da secretaria, no entanto, foi transferir os alunos para uma escola na Praça da República.
Com a mudança para uma escola que fica a uma distância de três quilômetros da unidade anterior, restaram apenas 40% dos alunos matriculados no C.E Vicente Licínio Cardoso, que atualmente vem funcionando no prédio do C.E. Júlia Kubitschek. As duas escolas dividem o mesmo prédio, que pertence ao governo do Estado.
"No ano passado, tiraram a nossa escola do seu endereço de sempre, na Saúde, e não nos deram explicações. Houve boatos de que a Prefeitura estava cobrando o prédio de volta, mas nada foi oficial. Depois, nos remanejaram para uma escola que à noite era um celeiro de cracolândias. Claro que não havia como continuar ali. Porém, a transferência para outra escola, mais longe, fez com que muitos alunos deixassem de frequentar as aulas neste ano. São alunos que trabalham durante o dia e saem em cima do horário para terem aulas. Não podem estudar tão longe de casa", destaca o professor Luiz Carlos Torres.
O professor sugere ao governo do Estado que faça um levantamento de quais áreas da cidade tem maior carência por escolas antes de sentenciar os fechamentos de algumas unidades.
"No início deste ano, tive que rejeitar muitas matrículas de alunos que pretendiam terminar o Ensino Médio porque o destino do colégio estava incerto. Há uma demanda por uma escola noturna de Ensino Médio no bairro da Saúde. Com a mudança da escola de endereço, esta demanda não é atendida. Ou seja, os alunos são praticamente obrigados a estarem fora da sala de aula. Isso não devia estar acontecendo", critica.