quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Faça sua própria comida e livre-se dos aditivos.

Faça sua própria comida e livre-se dos aditivos

Faça sua própria comida e livre-se dos aditivos
Seja um consumidor consciente e evite os alimentos industrializados. Esta é uma atitude simples que pode fazer muita diferença para a sua saúde e da sua família.
Você já parou para refletir sobre a diferença de composição dos alimentos processados e daqueles feitos em casa? Pense nos benefícios da sua saúde e faça  um comparativo entre a lista de ingredientes de algumas preparações industrializadas com as receitas caseiras. A diferença foi tão grande que resolvi alertar sobre estes contrastes.
Lembre-se, antes de sair enchendo o carrinho no supermercado, leia a lista de ingredientes presentes nos rótulos e avalie se o alimento desejado pode ser preparado em casa com ingredientes frescos. Tente resgatar na sua rotina o hábito de cozinhar, além de ser uma atividade prazerosa, é a melhor forma de ter controle sobre o que sua família está consumindo. 
Desta forma você consome um alimento de verdade e não uma mistura de aromas, realçadores de sabores, corantes e espessantes. Estes ingredientes pouco conhecidos, porém muito consumidos, são usados para deixar as comidas prontas “parecidas” com as receitas preparadas em casa. 
Que tal realizar este exercício na próxima visita ao mercado? 
Confira abaixo alguns exemplos e comparações entre estes dois tipos de alimentos e tente preparar em casa:
Pipoca
Industrializado (de micro-ondas)
Feito em casa
Milho, gordura vegetal, sal, aromatizante e realçador de sabor glutamato monossódico.
Milho, óleo e sal.
Sopa de carne com legumes
Industrializado
Feito em casa
Macarrão conchinha, sal, batata purée, extrato de levedura, cenoura, gordura vegetal, alho porro, repolho, cebola, extrato de carne, alho, maltodextrina, amido, farinha de milho, louro, aipo, pimento-do-reino preta, realçadores de sabor glutamato monossódico, corante caramelo e extrato oleoso de urucum, aromatizante e acidulante ácido cítrico.
Macarrão, carne bovina, batata, cenoura, mandioquinha, orégano, azeite, cebola, alho, coentro e sal.
Caldo de carne
Industrializado
Feito em casa
Sal, gordura vegetal, amido, açúcar, água, alho, cebola, extrato de carne bovina, salsa, louro, pimenta vermelha, gengibre, cúrcuma, realçadores de sabor glutamato monossódico e inosinato dissódico, corantes caramelo III e urucum e aromatizantes.
Água, músculo bovino, cebola, cenoura, salsão, alho poró, louro, alho, cebolinha, manjericão, salsa, tomate e sal.

Molho para salada – Caesar Salad
Industrializado
Feito em casa
Água, óleo de soja, vinagre, açúcar, alho, sal, mostarda, xarope de glucose, soro de leite, gordura vegetal, amido modificado, cebola, salsa, leite em pó, pimenta-do-reino preta, estabilizante goma xantana, acidulante ácido lático, conservador sorbato de potássio, emulsificante mono e diglicerídeos de ácidos graxos, aromatizante, antioxidantes BHT e BHA e sequestrante EDTA cálcio dissódico.
Anchova em conserva, alho, queijo parmesão, maionese, iogurte natural, azeite e pimenta preta.
Hambúrguer
Industrializado
Feito em casa
Carne bovina, água, gordura bovina, proteína texturizada de soja, gordura vegetal hidrogenada, maltodextrina, sal, condimentos naturais, pimenta, proteína vegetal hidrolisada, regulador de acidez lactato de sódio, etabilizante polifosfato de sódio, realçador de sabor glutamato monossódico, antioxidante eritorbato de sódio, corante vermelho de beterraba, aromas naturais.
Carne bovina, cebola, alho, sal, orégano e aveia.
Empanado de frango
Industrializado
Feito em casa
Peito de frango, farinha de trigo fortificada com ferro e ácido fólico, água, gordura vegetal, amido, farinha de arroz, proteína de soja, sal, cebola, vinagre, leite em pó integral, sal hipossódico, dextrose, dextrina, pimenta preta, aromatizantes: aromas naturais, realçadores de sabor: inosinato e guanilato dissódico e glutamato monossódico, corantes naturais: urucum, cúrcuma e páprica, espessante: goma guar.
Peito de frango, ovo, farinha de rosca, pimenta-do-reino, alho e sal.

domingo, 8 de dezembro de 2013

UM DIA DE CHUVA

 

 Um Dia De Chuva


Havia passado o dia inteiro com sua mãe, numa grande loja. Uma bela menina ruiva, com rosto sardento, clara imagem da inocência, não devia ter mais do que 6 anos.
Quando se dispunham a abandonar a loja, estava chovendo canivetes. Aquela chuva que de tão forte, você consegue ver a distância entre um pingo e o outro… nem sequer consegue ver quando cai no chão… 
Todos ficamos em frente à porta, protegidos da chuva. Estávamos aguardando, alguns pacientemente, e outros irritados porque a natureza estava estragando a sua pressa rotineira.
Sempre gostei de chuva. Fico olhando para os céus, lavando a sujeira e a poeira deste mundo. E ao mesmo tempo, as lembranças da infância correndo embaixo da chuva, são bem-vindas como um jeito de aliviar todas as minhas preocupações.
A voz dessa pequena era tão doce que me tirou da minha hipnose com esta inocente frase: "Mamãe, vamos correr na chuva!" "Mamãe, vamos correr na chuva!" "Sim, mamãe... Mamãe, vamos correr na chuva! " "Não querida… Vamos esperar que a chuva pare",respondeu a mãe pacientemente... 
A menina aguardou mais um minuto e repetiu: 
“Mamãe, vamos correr na chuva!" 
E a mãe disse: 
“Mas se o fizermos vamos ficar encharcadas…" 
"Não mamãe, não vamos nos molhar. Não foi isso que você disse hoje ao papai..." 
Foi a resposta da menina, enquanto falava segurando no braço da mãe… 
“Nesta manhã? Quando eu disse que podemos correr na chuva e não nos molharmos?" 
“Você não se lembra? 
Quando você falou com o papai sobre o câncer dele, você disse que se Deus faz com que possamos passar através disso, podemos atravessar qualquer coisa".
Todos ficamos em silêncio absoluto. Eu juro que não se ouvia nada além da chuva. Ficamos em pé, silenciosamente. Ninguém entrou nem saiu da loja nos minutos que se seguiram. A mãe parou para pensar por um momento sobre o que deveria responder. Esse era um momento crucial na vida daquela garotinha, um momento em que a inocência e a confiança podiam ser motivadas, para que no futuro pudessem florescer numa fé inabalável…     
“Meu amor, você tem razão. Vamos correr na chuva. E se Deus permite que fiquemos encharcadas, pode ser que Ele saiba que precisamos duma lavadinha"... 
E saíram correndo... 
Todos nós ficamos olhando para elas, rindo enquanto iam correndo pelo estacionamento, pisando em todas as poças d’água. 
É claro que ficaram encharcadas, mas não foram as únicas... 
Alguns as seguiram, rindo como crianças, enquanto iam até os seus carros.
É verdade, eu também corri. E também é verdade que fiquei encharcada… certamente Deus achou que eu precisava de uma lavadinha.
As circunstâncias ou as pessoas podem nos tirar as nossas posses materiais, podem levar o nosso dinheiro, e podem levar a nossa saúde. 
Mas ninguém pode nos tirar as posses mais valiosas:
NOSSAS LEMBRANÇAS!
Então não esqueça de tirar tempo e de ter uma chance para se encher de lembranças a cada dia. Um amigo me enviou isto para me fazer lembrar do seguinte: 
Cada lembrança é um tijolo que constrói a minha vida.
Tire às vezes um tempinho para correr na chuva!
TIRE UM TEMPO PARA VIVER!
E não esqueça:
Às vezes Deus quer lhe dar uma encharcadinha. Mas jamais vai lhe deixar sozinho. E se Ele permitiu que você passe por tormentas em sua vida… Tenha a certeza de que também vai passar por esta, e a outra, e a próxima…
Após cada uma delas, você vai ver de novo o Seu amor em cada arco-íris

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Canaã Terminal Portuário é de encontro na Câmara de São Francisco

Responsáveis pelo empreendimento irão apresentar projeto à autoridades
 Reprodução

Responsáveis pelo empreendimento irão apresentar projeto à autoridades


O empreendimento Canaã Terminal Portuário Offshore, que deverá ser instalado no distrito de Barrinha, em São Francisco de Itabapoana é tema de encontro nesta quinta feira (05/12), na Câmara de Vereadores do município.
Representantes da empresa irão apresentar detalhes do empreendimento para autoridades. O encontro tem por objetivo esclarecer possíveis questionamentos  das autoridades,  já que o empreendimento é de grande porte, e certamente causará alguns contratempos na estrutura já existente da cidade.
“Queremos saber quais os impactos diretos e indiretos nos diversos setores,quais serão os benefícios e possíveis danos ao município; são muitas  dúvidas que pretendemos esclarecer nesse encontro” disse Cláudio Viana, presidente da Casa de Leis sanfranciscana.
Ainda de acordo com Cláudio, no próximo dia 11 de dezembro uma nova audiência pública sobre o Porto está agendada, no entanto, prevendo dificuldades de entendimento devido a grande participação popular, a Câmara teria solicitado o encontro desta quinta.
O presidente da Câmara confirmou também que foram convidados o juiz da Comarca de São Francisco de Itabapaoana, Marcelo Feres Bressa; a promotora de justiça Juliana Viana; representantes da OAB em São Francisco de Itabapoana e representantes das policias civil e militar além do prefeito Pedrinho Cherene, do vice Amaro Barros e todos os secretários do município.
Fonte: Ururau

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A lenda João Figueiredo

Uma cidade dividida por um rio. Em todo o mundo isso é uma cena comum. Não vamos longe, a vizinha Campos dos Goytacazes tem essa realidade. O óbvio seria a construção de uma ponte – o que até teve início em 1981 – e acabaria o problema. Acabaria, mas não acabou. O que acabou em 1995 foi o grande município. Na margem esquerda do rio se emancipou São Francisco de Itabapoana. A divisa com São João da Barra é demarcada pelo Rio Paraíba do Sul e com a sombra dos pilares da lendária Ponte João Figueiredo.
O tempo passou, o desenvolvimento chegou aos municípios. Foram muitas mudanças: o orçamento cresceu graças aos royalties do petróleo; em São João da Barra é construído o maior Porto Indústria da América Latina; já São Francisco receberá um porto e ainda se tornou referência por receber um parque de geração de energia eólica.
A necessidade da ponte agora é outra. Antes era para fazer a ligação entre as duas margens do rio de um mesmo município. Atualmente, a necessidade econômica é maior. A lendária João Figueiredo desafogaria o tráfego de veículos pesados na BR 101 e seria mais uma opção para ligar os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o que vai colaborar para o desenvolvimento de toda a região.
Parecia que a lenda viraria realidade. O consórcio Paraíba do Sul, formado pelas empresas Premag e Imbeg, venceu a licitação e chegou a colocar as máquinas para dar início às obras da nova ponte. Sim, nova ponte. De acordo com os técnicos, se gastará menos dinheiro público na construção da nova ponte do que se fossem reaproveitados os pilares antigos.
Mais uma vez parecia que o problema seria resolvido, mas não foi. Um dia antes de o governador do estado vir a São João da Barra para o lançamento da pedra fundamental, a obra foi embargada. Uma empresa que perdeu o processo licitatório do Departamento de Estradas e Rodagens contestou que o consórcio vencedor não teria apresentado a documentação exigida.
Continua a saga de uma lenda entre dois municípios no Norte Fluminense. Haverá um dia em que uma ponte interligará as margens do rio. Muitas são as teorias para a obra não dá certo. Tem gente até que atribui o problema ao nome do último militar no poder, daí resolveu renomear à ponte por conta própria. Outros, mais radicais, acreditam que do jeito que o Paraíba vem perdendo fluxo e vazão, não vai demorar muito para atravessar de uma margem a outra a pé, sem a necessidade de gastar o erário público na construção da via sobre o rio.
A torcida é pelo desenvolvimento da região e que todos os entraves burocráticos sejam solucionados o mais breve possível. Mas que a lenda João Figueiredo já virou motivo de piada na cidade há algum tempo, isso não dá pra negar. Tem até caloteiro por aí prometendo pagar todas as dívidas quando a ponte ficar pronta.
Opinião Pública: SJB online