Com a nova carreira, novos institutos federais e uma nova Universidade
O
Governo Federal propôs um plano de carreira, a vigorar a partir de
2013, às entidades sindicais dos professores dos institutos e das
universidades federais.
A proposta permite
visualizar uma mudança na concepção das universidades e dos institutos
federais, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e
a certificação de conhecimentos. Reduz de 17 para 13 níveis a carreira,
como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação
profissional e dos títulos acadêmicos.
O Governo
Federal vem cumprindo integralmente as propostas negociadas em 2011.
Aplicou, em 2012, por meio da medida provisória 568, editada em maio,
com efeito retroativo a março, o reajuste de 4% nos salários e a
incorporação das gratificações aos vencimentos básicos.
Na
reunião realizada com os representantes sindicais dos professores,
coordenada pelo secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio
Mendonça, com a presença de representantes do Ministério da Educação, o
Governo Federal propôs o seguinte plano:
1. Todos
os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além
dos 4% concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos
três anos. Confira abaixo a evolução do seu salário e da sua carreira.
Confira a nova tabela de evolução detalhada para docente e docente de ensino básico, técnico e tecnólogo.
2.
O salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva
será de R$ 8,4 mil. Os salários dos professores já ingressados na
universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva passarão de R$
7,3 mil para R$ 10 mil.
3. Ao longo dos próximos
três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva
passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
4. No
caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da
possibilidade de progressão pela titulação, haverá um novo processo de
certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao
longo da atividade profissional de cada docente.
Dessa
forma, o Governo Federal atende à reivindicação histórica dos docentes,
que pleiteavam um plano de carreira que privilegiasse a qualificação e o
mérito. Além disso, torna a carreira mais atraente para novos
profissionais e reconhece a dedicação dos professores mais experientes.
Finalmente,
com a sanção da lei 12.677\2012, o Governo Federal criou 77 mil novos
cargos para professores e técnicos para as universidades e institutos
federais.
Confira os aspectos conceituais da proposta Confira a carreira do ensino básico, técnico e tecnológico (texto ou apresentação)
Confira a certificação de conhecimento tecnológico
Confira a carreira do magistério superior
Ministério da Educação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Originalmente Publicado em: 25/07/2012 por JEAN SOUZA em www.ufrj.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário